As novas tendências para o inverno 2013
O calor de um verão tardio ainda se faz sentir, mas a moda sempre a rolar a mais de 1000 à hora, já diagnosticou as próximas tendências para o inverno de 2013.Veja a previsão, que não é mais que uma continuidade deste inverno, com alguns pormenores mais refinados e apontamentos previsíveis para quem, como eu, trabalha a moda desde a análise de tendências ao produto final.
Como nascem as tendências?
As tendências não são as imagens da televisão dos desfiles, as reportagens das revistas, as fotos das colecções dos estilistas e marcas internacionais. As tendências são fruto de um exaustivo estudo e análise das sociedades, das vagas da história, dos acontecimentos que retratam uma geração ou um acontecimento global que influencia a humanidade.
As imagens, as fotos e as reportagens são o "depois", são o resultado destas directrizes, que são uma forma da indústria da moda trabalhar em consonância, para que o consumidor tenha uma linha de ligação e orientação para as suas aquisições, para tornar realidade a frase "andar na moda".
A WGSN é uma analisador de tendências de moda, tal como outras instituições, prevêem o que estará em alta nas temporadas futuras, desde o vestuário, à decoração, acessórios e tecidos.
A primeira macrotendência, a Hipercultura, é pautada pela grande mistura de estilos, valores e ícones, com origens étnicas e híbridas diferentes. Esta tendência «inspira-se no consumidor que vai ter uma nova visão do mundo graças à Internet e na ideia de procurar novos nichos e coisas inusuais», explica Paula Fajardo. Na moda, esta tendência espelha-se no «uso de uma cartela de cores hiper-variada, desde os pastéis estranhos com sintéticos brilhantes muito fortes e coloridos que vão ajudar a criar estampados étnicos, tão importantes neste tema», resume a consultora.

Na segunda macrotendência, baptizada neutralidade radical, a consultora da WGSN fala de um novo minimalismo e da mistura de alguns conceitos humanos como a androginia. «Esta tendência mostra que vivemos num mundo de extremos e ser neutral é a escolha mais progressista», afirma Paula Fajardo. O sucesso de modelos exóticos como Andrej Pejic, que marca a tendência “femiman” na moda, é um indício desse novo caminho.
O reflexo na moda são «tons claros neutros como o branco, creme, bem como os subtis cinza e preto que dão vida a silhuetas desestruturadas que disfarçam o género (estilo Yamamoto). Grafismos, transparências, utilização de camadas sobrepostas e formas mais quadradas baseadas na alfaiataria masculina» definem esta tendência de neutralidade radical, segundo Paula Fajardo.
A última macrotendência é o eco hedonismo com raízes na sustentabilidade. «Aqui, a ecologia e a natureza são os pontos de destaque, inclusive com propostas para o mercado de luxo, que deve voltar os olhos para esses temas», revela a consultora. Tudo que é natural, de resto, ganha uma abordagem sofisticada, da moda ao comportamento, da gastronomia à beleza. «Na moda o Eco Hedonismo reflecte-se com a utilização de penas e pêlos, uso de texturas tridimensionais, o couro como um dos materiais-chave, as silhuetas monásticas especialmente para homem e os acabamentos rústicos em todas as colecções», conclui Paula Fajardo na sua abordagem às tendências que marcarão os meses mais frios do próximo ano.
 
muito legau seu blog...
ResponderExcluirparabens boa escolha
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